domingo, 21 de novembro de 2010

CURSOS PARA 2011

Confira abaixo quais serão os cursos oferecidos pelo Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Paramirim, em Macaúbas – BA, para o ano letivo de 2011:

CURSOS NOVOS

Ø      Técnico em Administração: modalidade EMI (Ensino Médio Integrado), 30 vagas no matutino e 30 vagas no vespertino. O técnico em Administração tem possibilidades de planejar, controlar, coordenar, subsidiar e executar atividades nas áreas administrativa, financeira, de produção de recursos humanos, de marketing e de logística. Este curso integra o eixo Gestão e Negócios e substitui o de Vendas, que não abrirá mais vagas.
Ø      Técnico em Agroecologia: modalidade EMI, 30 vagas no matutino e 30 vagas no vespertino. O técnico em Agroecologia está apto a desenvolver atividades em instituições públicas, privadas e do terceiro setor, em instituições de pesquisa e extensão, parques e reservas naturais, além do conhecimento para trabalhar a terra maximizando a produção e minimizando os impactos ambientais.
Ø      Técnico em Secretaria Escolar: modalidade subseqüente ao Ensino Médio, 30 vagas no vespertino e 30 vagas no noturno. O técnico em Secretaria Escolar assessora gestores escolares, apto a atuar nas atividades relacionadas ao planejamento, controle e avaliação de funções de apoio pedagógico e administrativo em instituições de ensino. Este  curso é pioneiro no estado da Bahia e oferece a oportunidade aos atuais secretários escolares de se profissionalizarem, bem como a quem ainda não conseguiu colocação no mundo do trabalho e desejarem dar um direcionamento profissional à sua formação.

CURSOS JÁ IMPLANTADOS

Ø      Técnico em Contabilidade: modalidade subseqüente, 30 vagas noturno. O técnico em Contabilidade está apto a trabalhar em escritórios de contabilidade, em empresas de consultoria, em instituições públicas, privadas e do terceiro setor e de forma autônoma.
Ø      Técnico em Enfermagem: modalidade subseqüente, 60 vagas no noturno. O técnico em Enfermagem pode atuar em todas as atividades de enfermagem, em instituições de apoio à saúde pública e particulares ou de forma autônoma em domicílios, entre outras possibilidades.
Ø      Proeja Vendas: modalidade Educação de Jovens e Adultos – EJA – com formação técnica em Vendas, com habilidades para o trabalho de vendas, envolvendo atividades correlatas como: controle e contabilização de mercadorias, organização de espaços físicos para venda de mercadorias e serviços, redação, controle e arquivamento de documentos. 60 vagas no noturno.
Ø      Tempo Formativo III: Educação de Jovens e Adultos/Ensino Médio, 40 vagas no noturno.
Ø      Ensino Médio-Normal: este curso, apesar de profissionalizante, não integra o catálogo nacional da educação profissional por não formar um técnico, mas sim um professor para atuar na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Tem duração de 4 anos e ofertará 40 vagas no matutino.

CURSOS IMPLANTADOS SEM NOVAS VAGAS

Ø      Técnico em Edificações: modalidade EMI, 2 turmas de 2º ano, 3 turmas de 3º ano e 2 turmas de 4º ano.
Ø      Técnico em Enfermagem: modalidade EMI, 1 turma de 2º ano e 2 turmas de 3º ano.
Ø      Técnico em Meio Ambiente: modalidade EMI, 2 turmas de 2º ano, 3 turmas de 3º ano e 2 turmas de 4º ano.
Ø      Técnico em Vendas: modalidade EMI, 2 turmas de 2º ano, 3 turmas de 3º ano e 2 turmas de 4º ano.
Ø      Projovem Urbano: arco agroecologia, com turmas no CETEP e extensões no Selminha e Lagoa do Maurício.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

EM ALTA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


         Com o crescimento econômico em torno de 9% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período em 2009, o Brasil desponta como um dos países mais promissores para os próximos anos. O resultado positivo estimula o aumento da produção nas empresas e, por consequência, a abertura de novos postos de trabalho.
         Nesse contexto, surge um problema fundamental que o Brasil precisa resolver para não perder a maré desenvolvimentista: a formação de mão de obra capacitada com a rapidez possível que não comprometa a qualidade. São esses profissionais que irão dar sustentação à competitividade das empresas no mercado globalizado, permitindo sua expansão nesse momento altamente favorável para o Brasil.
         Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), faltam, atualmente, cerca de 320 mil trabalhadores com qualificação no Brasil que estarão envolvidos diretamente com os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Analisando o quadro caótico que se desenha, as esferas do poder público decidiram investir na única saída plausível: a expansão da educação profissional.
         Apesar do recente crescimento de matrículas, esse ramo da educação ainda deixa a desejar no Brasil. Somente 10% das matrículas do ensino médio voltam-se para a educação profissional. Como fator de comparação, a Argentina tem 25% dos estudantes do ensino médio em cursos técnicos; na Coréia do Sul, são 37% e, na Alemanha, quase 70%.
         Para Almírio Melquíades de Araújo, coordenador de ensino técnico e médio do Centro Paula Souza – entidade que administra as Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo – o ideal é que a formação profissional ocorra durante o ensino médio, para que o sistema possa corrigir um pouco das distorções causadas com as políticas educativas anteriores de abandono da formação técnica, ministrada na fase do ensino médio, cujos resultados estão sendo bastante sentidos agora. “Não adianta ter um crescimento e 9% se você não puder suprir essas demandas”, afirma Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios.

(Extrato da matéria  “Ensino Técnico:
Pilar do Desenvolvimento”, publicada
na revista Agitação, nº 94, p. 22 – 25)

TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE

         Para que se compreenda a transformação de antigos colégios de Ensino Médio em Centros Territoriais ou Estaduais de Educação Profissional, é preciso que se conheça a nova divisão do território baiano em 26 Territórios de Identidades, adotada pelo governo estadual a fim de melhor atender às demandas que cada região apresenta.
         Inicialmente, o conceito de Território de Identidade foi adotado por movimentos ligados à agricultura familiar e à reforma agrária. Posteriormente foi adotado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário para formulação de seu planejamento. Finalmente, esse conceito foi adotado pelo Governo da Bahia. A definição dada pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário para Território de Identidade é “espaço físico, geograficamente definido, não necessariamente contínuo, caracterizado por critérios multidimensionais, tais como o ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma população, como grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial”.
         A divisão da Bahia em Territórios não acompanha a divisão em Regiões Administrativas ou a  divisão em Mesorregiões e Microregiões Geográficas. O Território de Identidade do Sertão Produtivo, por exemplo, abrange municípios que compõem as Direc 19/Brumado, 24/Caetité e 30/Guanambi. O Território de Identidade da Bacia do Paramirim, um dos poucos que coincidem com a abrangência da respectiva Direc, no caso a 23ª, abarca municípios das Microrregiões de Boquira (Boquira, Botuporã, Caturama, Ibipitanga, Macaúbas e Tanque Novo) e de Livramento de Nossa Senhora (Érico Cardoso, Paramirim e Rio do Pires).
         Com a política de expansão da educação profissional empreendida pelo atual governo do estado da Bahia, foram criados 26 Centros Territoriais de Educação Profissional, levando cada centro o nome do respectivo Território de Identidade a que serve, pela Portaria 8.677/2009. Dessa forma há, por exemplo, o CETEP do Oeste Baiano em Barreiras, o CETEP do Portal do Sertão em Feira de Santana, o CETEP do Sertão do São Francisco em Juazeiro ou o CETEP da Bacia do Paramirim em Macaúbas. Esses Centros de Educação Profissional deverão estar atentos às demandas do respectivo Território na criação e manutenção de cursos técnicos.